Capitulo 1
Como a história começa
“É preciso amor pra poder sonhar, é preciso paz prá poder sorrir, é preciso força para seguir...”
Eu quero sempre mais... Assim que posso definir a minha vida de muita luta, amores, decepções e a eterna busca da felicidade. Guerreira, chata, sapeca, uma criança no corpo de mulher, odeio mentiras, mas as vezes elas são necessárias, não com o intuito de enganar e sim pra não magoar, já fiz muita coisa errada, mas o que é errado?. O mundo está aberto pra quem tem coragem de encará-lo, basta você saber o que é na vida e o que quer dela e eu sei, e como sei.
Ah! Esqueci de me apresentar – Prazer, meu nome é Clara, tenho 24 anos, olhos castanhos mel, cabelos lisos e claros, assim como minha cor de pele. Sou uma eterna apaixonada por aventuras, coisas inexplicáveis mas que dão sentido a vida, penso que tudo só tem sentido e só vale a pena quando o risco e o medo é transformado em uma lição.
Minha história começa quando abri os olhos e percebi o quanto grande é este mundo e o quanto de papel e caneta ele nos dá pra gente traçar e contar nossa caminhada. Venho de uma família pobre do interior da Paraíba, uma cidade chamada de Brejo das Freiras, logo ali perto de São João do Rio do Peixe.Pequena, formosa e longe, 496km da capital, cresci, aprendi e comecei a ter sonhos, grandes sonhos que as vezes se transformavam em ilusões da cabecinha daquela garota de interior que não tinha direito de sonhar porque seu destino já estava traçado, era casar , ter filhos, barriga no tanque e viver para a família, esquecendo seu lado mulher que poderia trabalhar, crescer, ter sucesso e mudar seu destino. Sonhos, ilusões e pesadelos, palavras que às vezes se confundem na cabeça de qualquer pessoa seja ela rica, pobre, branca, azul, negra, amarela, magra ou gorda, guerreira ou preguiçosa, chata ou aquela boba, enfim todas as mulheres têm essas três palavras na cabeça quase que diariamente.
Logo aos 10 anos descobri que minha vida não iria parar em Brejo das Freiras, engolia os livros que me levavam para outro lugar, outro planeta, adorava passar horas e horas me deliciando com aqueles contos de capital, cidade grande, gente bonita, mulheres modernas, era meu conto de fadas, o meu momento do dia que de alguma maneira eu poderia querer ser a Clara que tanto vinha em meus sonhos.
Meus pais?! Vamos lá falar um pouco sobre eles – Meu pai prefiro não citar, assim como muitas pessoas que conheci ao longo desses anos, pai é uma palavra inexistente no meu vocabulário, então vamos falar de um nome singelo, pequeno mas que tem toda força e poder em nossa existência, a palavra mãe. Mãe é mãe como muita gente sabe, a minha foi a melhor, a peça fundamental de tudo. Uma heroína, uma fortaleza, me teve aos 18 anos, foi largada e teve a difícil tarefa de criar uma criança com poucos recursos, poucos amigos, pouco quase tudo, porque o principal ela tinha, de sobra, muito, que era amor incondicional, inabalável.
Futuro igual ao de minha mãe, creio que não gostaria de ter, a força e garra dela sim, acho que herdei isso, mas continuar vivendo em uma cidade do interior, tendo um imenso mundo pela frente, creio que não seria um final feliz para minha história.
Acho bem no fundo que se minha mãe pudesse voltar no tempo só mais uma vez ela mudaria o rumo de sua história, não pelos 6 filhos que teve, mas pelo tempo que ela deixou de viver e sonhar, pelo erro em ter dado seu amor para alguém que não chegou nem a 1 cm de merece-lo. Não quero viver isso, amores só os possíveis, apesar de que já vivi muitos amores que achei “o ideal” e quando finalmente enxerguei vi que era apenas uma boa ilusão de garota que fica boba ao achar que esta amando, mas essas histórias só depois.
Taí uma frase que eu sempre levo comigo e que muitas pessoas também devem levar “mais uma vez”. Quantas vezes quis mudar meu destino, meus amores, minhas dores, minhas conquistas, só mais uma vez...
Pra ser bem sincera, acho que só tomei a atitude de seguir em frente quando tive certeza de que o mundo não era tão cor de rosa como minha mãe falava. Ela fazia isso para camuflar a vida tão “escura” que ela tinha. Tão nova, tão sem esperança, com sonhos perdidos, presa entre quatro paredes e uma cidade que não trazia nada de “grande” que chegasse até o sonho dela. Convivendo com a dor silenciosa de minha mãe descobri que “a gente sangra só pra saber que esta vivo”.
Perdi a conta de quantas vezes tive que sangrar só para continuar vivendo, só para puder de alguma maneira mudar mais uma vez o caminho que estava escrito pra mim, na verdade eu escrevi e venho escrevendo o meu próprio caminho. Correr riscos, ter medo, chorar, isso tudo é sinal de força, de que você existe e que é capaz de mudar o seu mundo. Infelizmente a sociedade criou a palavra fraqueza e insistem em relaciona-la a choro, medo, insegurança. Não acredito nisso pois essas palavras e tantas outras que muitos pensam que é ruim, pra mim foi sinal de aprendizado, crescimento.
Gosto de músicas sabe, elas me fazem refletir, relaxar, é tão bonito quem tem o dom de escrever coisas tão lindas, significativas. Gosto muito de uma banda mineira, as letras de suas canções falam de amores impossíveis que podem ser possíveis, de sentimentos sinceros, gosto muito também de uma banda americana que fez a trilha daquele filme Cidade dos Anjos. Gosto de livros Paulo Coelho é meu preferido, acredito muito nas coisas que ele diz, já viajei com ele para cada canto que ele detalha em suas aventuras. Fui Verônica, fui Brida fui Maria, já sentei na margem do rio e chorei, já percebi que minha vida é Maktub e hoje dou uma ajuda a ele para traça-la.
Adoro escrever ouvindo som bem alto, acho que minha inspiração, minhas idéias e até minhas loucuras saem de uma forma mais fácil ao ecoar as notas musicais, viajo, fantasio, sinto no fundo de minha alma, aquele som penetrar meu interior e me fazer escrever, escrever e escrever. Você já fez isso? Já tentou fechar os olhos e deixar a música entrar e invadir seu ser? Faça, é um dos primeiros passos para você encontrar a você.
Como a história começa
“É preciso amor pra poder sonhar, é preciso paz prá poder sorrir, é preciso força para seguir...”
Eu quero sempre mais... Assim que posso definir a minha vida de muita luta, amores, decepções e a eterna busca da felicidade. Guerreira, chata, sapeca, uma criança no corpo de mulher, odeio mentiras, mas as vezes elas são necessárias, não com o intuito de enganar e sim pra não magoar, já fiz muita coisa errada, mas o que é errado?. O mundo está aberto pra quem tem coragem de encará-lo, basta você saber o que é na vida e o que quer dela e eu sei, e como sei.
Ah! Esqueci de me apresentar – Prazer, meu nome é Clara, tenho 24 anos, olhos castanhos mel, cabelos lisos e claros, assim como minha cor de pele. Sou uma eterna apaixonada por aventuras, coisas inexplicáveis mas que dão sentido a vida, penso que tudo só tem sentido e só vale a pena quando o risco e o medo é transformado em uma lição.
Minha história começa quando abri os olhos e percebi o quanto grande é este mundo e o quanto de papel e caneta ele nos dá pra gente traçar e contar nossa caminhada. Venho de uma família pobre do interior da Paraíba, uma cidade chamada de Brejo das Freiras, logo ali perto de São João do Rio do Peixe.Pequena, formosa e longe, 496km da capital, cresci, aprendi e comecei a ter sonhos, grandes sonhos que as vezes se transformavam em ilusões da cabecinha daquela garota de interior que não tinha direito de sonhar porque seu destino já estava traçado, era casar , ter filhos, barriga no tanque e viver para a família, esquecendo seu lado mulher que poderia trabalhar, crescer, ter sucesso e mudar seu destino. Sonhos, ilusões e pesadelos, palavras que às vezes se confundem na cabeça de qualquer pessoa seja ela rica, pobre, branca, azul, negra, amarela, magra ou gorda, guerreira ou preguiçosa, chata ou aquela boba, enfim todas as mulheres têm essas três palavras na cabeça quase que diariamente.
Logo aos 10 anos descobri que minha vida não iria parar em Brejo das Freiras, engolia os livros que me levavam para outro lugar, outro planeta, adorava passar horas e horas me deliciando com aqueles contos de capital, cidade grande, gente bonita, mulheres modernas, era meu conto de fadas, o meu momento do dia que de alguma maneira eu poderia querer ser a Clara que tanto vinha em meus sonhos.
Meus pais?! Vamos lá falar um pouco sobre eles – Meu pai prefiro não citar, assim como muitas pessoas que conheci ao longo desses anos, pai é uma palavra inexistente no meu vocabulário, então vamos falar de um nome singelo, pequeno mas que tem toda força e poder em nossa existência, a palavra mãe. Mãe é mãe como muita gente sabe, a minha foi a melhor, a peça fundamental de tudo. Uma heroína, uma fortaleza, me teve aos 18 anos, foi largada e teve a difícil tarefa de criar uma criança com poucos recursos, poucos amigos, pouco quase tudo, porque o principal ela tinha, de sobra, muito, que era amor incondicional, inabalável.
Futuro igual ao de minha mãe, creio que não gostaria de ter, a força e garra dela sim, acho que herdei isso, mas continuar vivendo em uma cidade do interior, tendo um imenso mundo pela frente, creio que não seria um final feliz para minha história.
Acho bem no fundo que se minha mãe pudesse voltar no tempo só mais uma vez ela mudaria o rumo de sua história, não pelos 6 filhos que teve, mas pelo tempo que ela deixou de viver e sonhar, pelo erro em ter dado seu amor para alguém que não chegou nem a 1 cm de merece-lo. Não quero viver isso, amores só os possíveis, apesar de que já vivi muitos amores que achei “o ideal” e quando finalmente enxerguei vi que era apenas uma boa ilusão de garota que fica boba ao achar que esta amando, mas essas histórias só depois.
Taí uma frase que eu sempre levo comigo e que muitas pessoas também devem levar “mais uma vez”. Quantas vezes quis mudar meu destino, meus amores, minhas dores, minhas conquistas, só mais uma vez...
Pra ser bem sincera, acho que só tomei a atitude de seguir em frente quando tive certeza de que o mundo não era tão cor de rosa como minha mãe falava. Ela fazia isso para camuflar a vida tão “escura” que ela tinha. Tão nova, tão sem esperança, com sonhos perdidos, presa entre quatro paredes e uma cidade que não trazia nada de “grande” que chegasse até o sonho dela. Convivendo com a dor silenciosa de minha mãe descobri que “a gente sangra só pra saber que esta vivo”.
Perdi a conta de quantas vezes tive que sangrar só para continuar vivendo, só para puder de alguma maneira mudar mais uma vez o caminho que estava escrito pra mim, na verdade eu escrevi e venho escrevendo o meu próprio caminho. Correr riscos, ter medo, chorar, isso tudo é sinal de força, de que você existe e que é capaz de mudar o seu mundo. Infelizmente a sociedade criou a palavra fraqueza e insistem em relaciona-la a choro, medo, insegurança. Não acredito nisso pois essas palavras e tantas outras que muitos pensam que é ruim, pra mim foi sinal de aprendizado, crescimento.
Gosto de músicas sabe, elas me fazem refletir, relaxar, é tão bonito quem tem o dom de escrever coisas tão lindas, significativas. Gosto muito de uma banda mineira, as letras de suas canções falam de amores impossíveis que podem ser possíveis, de sentimentos sinceros, gosto muito também de uma banda americana que fez a trilha daquele filme Cidade dos Anjos. Gosto de livros Paulo Coelho é meu preferido, acredito muito nas coisas que ele diz, já viajei com ele para cada canto que ele detalha em suas aventuras. Fui Verônica, fui Brida fui Maria, já sentei na margem do rio e chorei, já percebi que minha vida é Maktub e hoje dou uma ajuda a ele para traça-la.
Adoro escrever ouvindo som bem alto, acho que minha inspiração, minhas idéias e até minhas loucuras saem de uma forma mais fácil ao ecoar as notas musicais, viajo, fantasio, sinto no fundo de minha alma, aquele som penetrar meu interior e me fazer escrever, escrever e escrever. Você já fez isso? Já tentou fechar os olhos e deixar a música entrar e invadir seu ser? Faça, é um dos primeiros passos para você encontrar a você.
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